Irmá Benigna

Amigos e Devotos Falam da Venerável Benigna

Ana Laura Junqueira Fonseca e Maria Lúcia Thompson da Silva Brandi

Data: 16/02/2022

Edição: 81

Testemunho de: Ana Laura Junqueira Fonseca

Meu nome é Ana Laura Junqueira Fonseca. Eu conheci a Irmã Benigna, quando eu era mocinha e solteira, através da minha mãe que é ex-aluna do Colégio Nossa Senhora da Piedade, cuja Congregação a Irmã Benigna fazia parte.

Meus pais mantinham um relacionamento de amizade com as freiras do Colégio, e assim, fiquei conhecendo a Irmã Benigna. Foram bons anos de convivência. Vi e ouvi, durante estes anos, muitas graças que a Irmã Benigna conseguiu, através das suas orações, para pessoas da minha família, amigos e desconhecidos.

Irmã Benigna foi uma pessoa abnegada, altruísta, caridosa, compreensiva e piedosa. Sempre nos passou muita força e otimismo. Estava sempre alegre e confiante, mesmo quando a encontrava doente.

Sabíamos de suas dores físicas decorrentes de seu peso, mas isto nunca foi motivo de reclamações e desânimos.

Irmã Benigna sempre tinha uma palavra de carinho para as pessoas. Ela fazia o que podia para levar alívio e esperança para nós e para os velhinhos do asilo que ela tanto lutou para sustentar.

Para mim, foi uma honra ter convivido com a Irmã Benigna. Ela foi uma pessoa muito importante na minha formação religiosa. Com ela, eu aprendi a ser mais caridosa, suportar mais as vicissitudes da vida e, acima de tudo, ter fé na Misericórdia de Deus. Aprendi com ela a ser uma pessoa melhor, a ser mais paciente na dor, ter alegria de vida e confiança em Deus, mesmo nos momentos mais difíceis. Ela me ensinou a amar e enxergar as maravilhas de Nossa Senhora, a ser devota da Virgem Maria. Aprendi a louvar a Deus em todos os momentos do meu dia e a rezar a Salve Rainha.

Ana Laura Junqueira Fonseca

 

Testemunho de: Maria Lúcia Thompson da Silva Brandi

Eu, Maria Lúcia da Silva Brandi, declaro que conheci e convivi com a Irmã Benigna no período de 1975 a

1979. Sinto imensamente ter convivido com ela por tão pouco tempo.

Irmã Benigna era uma criatura espetacular. Sempre com um sorriso nos lábios, uma dedicação e um carinho para com os pobres e velhinhos a toda prova. Era incansável. Assim que chegava a Belo Horizonte, me telefonava. Às vezes, eu a buscava na rodoviária; outras, na casa da sua irmã, na Rua Niquelina.

Lá estava ela: alegre, animada, feliz. Não queixava de nada. Eu sabia que ela gostava muito de salada de tomate maçã. Sempre que podia, eu a convidava para ir à minha casa para lhe oferecer sua salada preferida. Depois, ela dizia: “Vamos começar a recolher os donativos. Preciso muito para os meus velhinhos”.

Eu me preocupava, pois ela carregava uma sacola pesada e o excesso de peso poderia prejudicar as veias. Irmã Benigna sempre me convidava: “Vamos fazer uma roda. Vamos dar as mãos e rezar: 'Santo Antônio andou. Santo Antônio caminhou. Santo Antônio ganhou. Eu também vou andar. Eu também vou caminhar. Eu também vou ganhar o que Santo Antônio vai me dar”. Em seguida, rezava a Salve Rainha.

Tinha sempre uma palavra de consolo para quem a procurava. E transmitia a todos sua fé, sua força e alegria. Com toda a humildade e simplicidade, já demonstrava que sua vida seria muito significativa e especial.

Meus filhos, nesta época, eram menores, e somente a mais velha, Luciana, é que lembra bem dela, e falava:

“Irmã Benigna é uma santa, não é, mamãe?!”.

Íamos à indústria do meu marido, que gostava muito dela e a ajudava doando macarrão e outros donativos em agradecimento às orações que dela recebia. Ele a presenteou com todo o mármore necessário para o acabamento da Igreja em Lavras, a qual Irmã Benigna se empenhava na construção.

Felício a admirava demais. Era encantado com a sua caridade e dedicação. Tenho certeza de que hoje eles estão no Reino de Deus, gozando de suas maravilhas. Ao longo do tempo, nossa convivência foi diminuindo, uma vez que eu viajava muito, ficando por longos períodos ausente de Belo Horizonte.

Somente agora, depois de muitos anos, é que vim saber do trabalho para a sua Beatificação, até com alguns depoimentos de que está fazendo milagres. Recebi de presente, por parte de uma das componentes do grupo, um livro de sua vida e seus milagres. Tenho certeza de que, dentro em breve, Irmã Benigna estará no hall dos Santos.

Irmã Benigna Victima de Jesus é muito querida por todos nós.

Maria Lúcia Thompson da Silva Brandi

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