Irmá Benigna

Reportagem Especial

Entrevistas com Devotos

Data: 16/04/2022

Edição: 82

 

Entrevista com a Irmã Maria Regina da Imaculada Conceição

 

Irmã Maria Regina é Irmã Clarissa da Ordem de Santa Clara, da 2ª Ordem de São Francisco, no Mosteiro de Santa Clara, em Belo Horizonte - MG. No início de sua caminhada religiosa, ingressou na Congregação das Irmãs Auxiliares de Nossa Senhora da Piedade, Congregação à qual pertencia a Irmã Benigna, onde permaneceu por um período. Nesta época, Irmã Maria Regina era aspirante e, por ainda não ter professado seus votos, usava o nome de Batismo: Conceição de Freitas. Foi no Asilo São Luís, em Caeté - MG, entre os anos de 1964 e 1965, que conheceu e pôde conviver com a Irmã Benigna, testemunhando diversos fatos de sua vida e caminhada de santidade.

Ela me deu muita força na vida religiosa. Foi de ver a vivência dela, o que ela suportou lá; e eu ainda menina lá fora, ainda né. Que não tinha experiência assim, igual eu tenho hoje, de convivência com Irmãs, né. Porque lá eu tava fora, eu não era Irmã, não é? Aspirante, é.

Tudo era a Salve Rainha, com a mão posta. Ela era muito humilde. Procurando imitar essa humildade dela, rezando essa Salve Rainha. Ela com uma Salve Rainha, quantos corações que ela mudou, converteu, muita gente alcançou graça com essa Salve Rainha. Se mandasse uma coisa difícil, né; rezar um Terço... rezar uma Salve Rainha. Mas é a fé, gente, do coração. Isso que é o importante: é o coração.

Nessa época, no Asilo, Irmã Benigna trabalhava na cozinha. Fazia todos os serviços que lhe incumbiam e ajudava a todos. Lá havia muitas crianças, algumas delas órfãs, que sempre procuravam carinho e amparo junto a ela. As dificuldades eram grandes e, mesmo com saúde precária, Irmã Benigna fazia todo o serviço pesado na cozinha. O fogão era de lenha e, às vezes, a lenha estava molhada, atrasando o almoço e ocasionando incompreensões; mas ela nunca se deixava abalar, vencendo tudo com alegria e resignação.

Na cozinha, sozinha com Deus, fazia tudo. Fazia a comida pras Irmãs e pras órfãs. Nunca vi Irmã Benigna chorar. Suando, sim, de trabalho, naquela cozinha. Suando, coitadinha. Reclamava não, sempre sorrindo. Feliz, sempre feliz.

Irmã Maria Regina testemunhou o jeito de ser e agir da Irmã Benigna em vários momentos, sempre ensinando as pessoas a superarem as dificuldades através da fé, com humildade e orações, especialmente a Salve Rainha.

Lá mesmo, na cozinha: “Conceição, vão rezar.” A menina maior lá do... órfã, começou um dia implicar comigo lá perto de Irmã Benigna, na cozinha. Aí, ela falou assim: “Conceição, deixa”, ela falou pra mim assim, que era pra mim ficar caladinha, quietinha.

A humildade dela, a santidade dela com essa Salve Rainha, que ela chamava a atenção. Igual a Irmã Paulina, muito boa para mim, mas eu via que a Irmã Benigna, ela tratava… quando terminava a aula, de manhã: almoço. Depois ela chegava lá assim, passava assim, chamava ministra de lá da cozinha, já passava cá pro refeitório, pras meninas, aí, a Irmã Paulina, a Madre - a Superiora, né - chegava lá na janela: “ô, Irmã Benigna, o almoço tá pronto?”, “ô, Madrezinha, tá faltando só uma verdurinha”. “Todo dia a mesma coisa! Todo dia a mesma coisa!”. Ficou brava com ela. Ela: “Confesso humildemente a minha culpa; mas, agora mesmo tá pronto Irmã”, é... “Madrezinha, agora mesmo tá pronto, é só... a panela já tá quente”. Já foi fazendo aquilo, calmamente..., é a santidade.

Muitas pessoas procuravam a Irmã Benigna no Asilo São Luís. Buscavam seus conselhos, suas palavras e orações. Até pessoas importantes iam procurá-la. Ela atendia a ricos ou pobres com simplicidade, sorriso e a Salve Rainha.

Muita gente conseguia graças com essa Salve Rainha, com a Irmã Benigna. É por isso que iam atrás dela. Rezava sempre com um rosário na mão, essa Salve Rainha, rezava. Tinha uma moça lá, que chamava Débora, eu acho que até hoje ela chama Débora, ela não mudou o nome, não. Ela é Irmã, Auxiliar de Nossa Senhora da Piedade. Mas, o pai dela era muito bravo, era turco. Não deixava ela ser religiosa. Ah, ela era muito emotiva, ela era professora, até. Irmã Débora, era Débora nessa ocasião, não era Irmã, ainda. Ela chorava, vinha a Irmã Benigna: “Não, minha filha, se Deus quiser, se Deus quiser você vai ser! Vão rezar: Salve Rainha!”. Tudo era a Salve Rainha, com ela. Foi até que o mesmo pai deixou, ela hoje é religiosa, já foi até Madre, lá em Lavras, acho que é em Lavras.

Irmã Benigna dedicava todo carinho e atenção às meninas órfãs do Asilo. Seu cuidado para com cada uma era especial. Ensinava o Catecismo e muitas a consideravam uma “mãe”. Muitas vezes, porém, não era compreendida em sua dedicação e amor para com as crianças. Ela acolhia as repreensões com humildade e serenidade.

Pude presenciar isso bem de perto, repreensão dos superiores, até do próprio Capelão de lá, o Padre. E ela nunca, ela sempre pedia perdão com humildade: “Confesso humildemente a minha culpa”. E sorria, com aquela mão posta assim, ó: “Confesso humildemente a minha culpa”. As meninas, órfãos: “Irmã Benigna, Irmã Benigna!”, quando viam passar, queriam falar alguma coisa com ela. Depois, ele falava assim, ele não gostava que ela dava, assim, atendesse as meninas, ali naquela hora, achando que aquilo tava perdendo tempo; e ela tava ganhando tempo né, com as meninas. Cada vez, ele chamava a atenção dela, dava repreensão na Irmã Benigna, o Capelão. Ela falava: “Confesso humildemente a minha culpa” e sorria pro Padre.

Com humildade, sempre com humildade. É uma Santa! Muito humilde ela! E aquilo, eu ficava: “Ah meu Deus”, como... eu achava que era tão difícil ser Irmã... eu falei assim, que é fácil, é tão simples, que ela conseguiu ser Irmã, eu também vou ser Irmã, se Deus quiser.

Irmã Maria Regina, após 42 anos como religiosa, fala sobre a importância da sua convivência com a Irmã Benigna e o que isso significou para sua vida consagrada.

É isso que eu tirei pra mim, a humildade dela. Ela sabia conviver com todos. Tudo é paz. Aonde tava aquela guerra, ali “com fogo”, ela punha... Menino tava brigando ali, começava a brigar, revoltado né, menino de... órfão, de pai e mãe, e começava a brigar depois da aula, aí ela punha paz nas duas. As meninas choravam: um pra um lado, outro pro outro. Ela ia lá. Mandava dar um abraço. Às vezes, davam abraço chorando, davam. Não queriam dar, não. Orgulho, né?

Pela santidade dela, a humildade dela. Isso me ajudou muito, eu firmar na vida religiosa aqui. Encontrar grandes dificuldades e saber, saber superar aquilo que tá difícil. Ensinou com a vida dela, senão, muita coisa eu não ia compreender. Representou, muito. A santidade dela, que eu já falei, a humildade. Humilde, paciente. Coisa que era de chorar, ela sorria.

Mesmo sofrendo, Irmã Benigna mantinha um sorriso nos lábios. Não tinha beleza física, mas todos gostavam dela.

Conversando com um Bispo que teve aqui, ele falou assim: “Mas é...”, falou assim: “Ela...”, vou falar a verdade do que ele falou: “É feia, né?”. Eu falei assim: “Pode ser feia, humana, né, o senhor vendo, aí com os seus olhos. Mas o coração dela é santo, é lindo!” É..., falei assim, “No espiritual, ela é bela”. Falei com ele. Ele riu. Ele sorriu, o Bispo. Mas ele falou brincando assim.

Irmã Maria Regina comenta sobre o reconhecimento das virtudes heroicas da Irmã Benigna, pela Santa Igreja, através do Papa Francisco, que lhe concedeu o Título de Venerável, em 18 de fevereiro de 2022.  

Uma graça muito grande, Nossa Senhora! Se Deus quiser, ela não vai demorar a ser canonizada, não. Não vai demorar. Tenho fé em Deus. O mundo tá precisando, tanto nos mosteiros, na Igreja, como no mundo. Precisando muito de orações, né, paz e união.

 

Veja a entrevista da Irmã Maria Regina por completo no canal do Youtube da Irmã Benigna. 

 

 

Entrevista com Dona Eni Barbosa

 

Dona Eni Barbosa, mora na cidade de Sabará – MG, atuou como enfermeira na Santa Casa de Misericórdia, onde conheceu e conviveu com a Irmã Benigna, quando era criança. Com ela caminhou e aprendeu a importância da fé, o valor da oração e da caridade.

A senhora pode nos contar o seu nome, a cidade onde vive e como conheceu a Irmã Benigna?

Eu me chamo Eni Barbosa, moro em Sabará, conheci a Irmã Benigna na Santa Casa, onde minha mãe trabalhou, por muitos anos. Minha mãe trabalhava na lavanderia e lá, eu que conheci ela e outras Irmãs, também. Mas a Irmã Benigna, que assim, olhava muito pelo, por todos os pobres, né.

Nessa época eu ficava com minha mãe, dentro da Santa Casa e as Irmãs. Ficava o dia inteiro lá. A gente morava em frente, no, a Vila São Vicente de Paula é em frente. Os portões da Santa Casa, é em frente, lá.

A senhora teve o privilégio de conviver com a Irmã Benigna. Poderia compartilhar com os devotos como era conviver com ela no dia a dia?

A Irmã Benigna, é fácil de falar porque é uma pessoa muito boa. Ela era, tudo pra ela tava bom! Ela não punha obstáculo em nada, muito humilde. E a gente saía muito. Sempre com aquela carinha boa, cansada assim, né, ofegante no andar, né; talvez pela obesidade dela. Mas sempre muito alegre com as pessoas, assim, conversando. Aí, a gente ia, durante a semana, a gente ia nos armazéns da cidade, pedia mantimento e, ao fim de toda semana, à tarde, separava tudo em pacotinhos, os mantimentos, e vinha repartir pro... pro pessoal que morava ali, no São Vicente de Paula.

A Salve Rainha era tudo! A Salve Rainha o tempo todo. A gente chegava, passava na rua, às vezes, alguém aproximava chorando, dela; ela pedia pra mim andar um pouco mais pra frente e ela ficava atrás, parada, as pessoas oravam com ela, contava né, os problemas. Aí a pouco, a pessoa... nós ia embora, a pessoa já tava mais aliviada, sorrindo e ela falava: “Vamos orar pra aquela filha, que ela está precisando”. E a gente ia rezando. Nosso assunto na rua era a Salve Rainha.

Na Capela, ela ensinava a gente rezar. Então, quando ela ia dar o Catecismo à tarde, que sentava várias crianças ali na escadaria da Capela da Santa Casa, então, ela falava: “Quem... quem desobedeceu a mãe? Quem não fez isso? Quem não fez aquilo?”. Aí todo mundo queria fazer né, pra falar pra ela que tava tudo bem. E aí ficava toda alegre, ela dava os parabéns, era uma felicidade pra gente.

Nós fizemos Primeira Comunhão muito jovem, porque ela falava com o Padre Pedro: “Padre Pedro, os meninos querem fazer Primeira Comunhão, mas não têm idade”. Ele falou: “Isso é uma obra de Deus, Irmã. Se eles querem fazer, vamos fazer”. Fizemos Primeira Comunhão, que ela preparou. Ela preparou a gente pra Primeira Comunhão. Inclusive, esse meu irmão, ele morreu com 6 anos, ele foi atropelado, mas ele chegou na Santa Casa andando. Ah, andando: conversando. E aí, ele na maca, ela falou: “Despede do seu irmão, que ele vai ficar com o Papai do Céu, cê não vai falar com ele mais”. E aí ela... Ele comungou.

Ela ajudava a minha mãe demais, demais em tudo, tudo, tudo! Nós eram quatro irmãos, não tinha pai, quer dizer, o pai não era presente, não é? Então ela, ela ajudava muito. Ganhava roupa pra gente. A gente usou muita roupa, muito calçado. Sempre lá: “Ó, essa aqui é pra ir à Missa, no domingo”. Sempre a gente tinha aquela roupinha melhor, calçado, que era pra Missa. E a gente ficava toda feliz, e chegava na Capela e tinha que fazer por onde ela visse que a gente tava bonita, com a roupa que ela deu.

Quando voltava da escola, que estava chovendo, a gente vinha pisando na enxurrada. Então chegava lá, ela falava: “Não pode, vai ficar doente!”. Mas aí tinha sempre um mingauzinho quente. Ela fazia, levava até escondido pra gente, dava à gente lá embaixo: “Pra não adoecer!”. E tinha sempre uma roupinha nova lá. Nova assim, usada, mas pra gente, nova, né; pra gente trocar. E a gente ficava toda feliz.

Em todos os lugares onde passou, a Irmã Benigna transformava pessoas e situações. Muitos iam em busca de seus conselhos e orações. A senhora presenciou isso?

Oh, testemunhava muito. Assim, andando na rua né, pediam. Outra hora na Capela, que a Capela é dentro da Santa Casa. Eu via as pessoas, mas assim, saber que elas vinham de longe, a gente via, porque tavam com um traje assim, de gente que veio de fora né. Mas lá na Serra mesmo, quando a gente ia lá na Serra, a gente via muita; fazia aquele grupinho pra conversar com ela. Mas todos conversavam muito com ela. Foi uma maravilha, foi uma benção de Deus.

Aquele carinho com a gente, os outros passava, chamava, ela ia, atendia todo mundo. Todo mundo conhecia ela! Todo mundo.

Nossa Senhora! A vida era um dom, de qualquer um, era um dom precioso pra ela, era um dom precioso. Falou que era pra ajudar, ela tava presente em todos os momentos. Todos. Na tristeza, principalmente na tristeza. Que poucas vezes eu vi ela participando de uma festa. Sempre na tristeza de alguém, ajudando, orando, sempre.

Irmã Benigna tinha muitas virtudes. Elas já foram reconhecidas pela Santa Igreja, através do Papa Francisco, que lhe concedeu o Título de Venerável, em 18 de fevereiro de 2022, sendo para todos um modelo de vida Cristã. Poderia nos contar quais qualidades a senhora percebia na Irmã Benigna?

A humildade. E ela era uma pessoa assim, que ela nunca falava “não posso”. A pessoa chegava, fazia sinal pra ela, ela ia diante das pessoas e conversava. E as pessoas saiam alegre, porque, sinal que foi tudo positivo né! Porque as palavras dela, realmente, era palavra de assim, de alívio, de muita assim... Quando morria alguém, nossa! As pessoas ia lá, pedia a ela pra conversar, pra dar uma palavra, e ela sempre ali presente, com a carinha boa, não dizia “não”. Nunca vi ela dar má resposta. Nunca vi ela com raiva, chamar atenção. Nunca vi isso.

A caridade era constante, né, era constante. Num tinha dia que ela não fazia, deixava de fazer caridade. Nossa Senhora! Acho que o “Deus que pague” que ela recebia ali em cima, pelos alimentos, eu acho que era tudo.

A fortaleza dela. Ninguém abalava ela, em nada. Ela podia passar o que passasse, a gente não via. Eu não, não sabia quando ela estava triste; porque, sempre com esse sorriso, conversando, rezando. Rezando o tempo todo, o tempo todo. Mas foi uma heroína, viu!

A simplicidade era muita mesmo. Ela era muito perseguida, sabe? Então, tinha as pessoas, já sabia que era ela, então vinham à procura dela. Às vezes eles falavam que ela não estava, e ela estava. Aí quando encontravam na rua, eles falavam: “Fui à procura da senhora”: “Eu estava lá. Mas vamos conversar, vamos rezar.” Às vezes a gente rezava junto com a pessoa, também, e depois íamos embora, nós duas rezando, ia... na ida e na volta.

Dessa vivência com a Irmã Benigna, pode nos dizer o que a senhora acredita que a ajudou ao longo de sua vida e que também pode ajudar às pessoas hoje, através da devoção a ela, em suas vidas e na solução de seus problemas?

Perdão, foi o que eu convivi com ela, que eu vi nela, que perdoava a tudo e a todos. Não media esforços, atendia a todos. Nunca falava “depois”, “amanhã”, “daqui a pouco”. Era tudo na hora. Tudo na hora. Era tudo de bom.

Tinha o dom de perdoar. Então, eu tento seguir ela em muitas coisas, principalmente... Eu acho que a humildade e o perdão, eu acho que tá acima de muita coisa. E isso eu aprendi com ela. Isso eu aprendi mesmo. Muita fé, muita esperança. Muita mesmo.

Minha mãe era muito brava, sabe? Mãe lá, e ela conversava muito, aconselhava muito, sabe? Então a gente saía, ela conversava muito. Entre as “rezas” da Salve Rainha, ela conversava e ensinava muito: o perdão, a humildade. Ah, tudo. Tudo, tudo.

Aí, fiquei adulta, comecei a trabalhar num Hospital do Estado, de contrato. Aí, veio o concurso; eu falei: “Eu não vou fazer, eu não vou conseguir. Mas, eu falei: “Vou pegar com a Irmã Benigna”. E, por incrível que pareça, lá tinha gente que já trabalhava mais de 20 anos. Eu, só eu e mais uma colega, fomos as únicas que fomos efetivadas em 2005. Nossa! Eu fiquei assim... Eu falei: “Eu não vou fazer. Eu não vou conseguir”. Tinha esquecido dela no momento. Falei: “A Irmã Benigna vai me ajudar”. E me ajudou. Eu fiquei no vigésimo quarto lugar, aí foram eliminando perguntas, foram... Num sei que, que foi acontecendo, acho que tinha um dedinho dela lá, que acabou, eu fiquei em décimo sexto lugar e fui a segunda a ser efetivada. Então, nossa, eu não posso esquecer dela em momento algum. 

Qualquer apuro que tem, tudo, tudo, qualquer aperto, qualquer coisa que me incomoda, eu vou ali no cantinho e rezo a Salve Rainha. Oh, não sei falar o que eu pedi pra ela me ajudar, interceder, e que eu não consegui, gente. Tudo que eu... Então, todo dia, assim, quando eu amanheço, quando eu vou deitar, eu agradeço muito a Deus.

O que a senhora diria a uma pessoa que ainda não conhece, ou que acaba de conhecer a devoção à Irmã Benigna?

Oh, eu diria que foi uma Santa. Vai ser uma Santa. Mas foi desde o início, desde o início. Não tem condições o que ela fazia, sempre com a carinha boa, sempre alegre, sempre sorrindo. Independente se ela tava sendo prejudicada ou não. Eu não sabia nunca, quando ela tava prejudicada. Nunca reclamava. Eu acho que era a devoção que ela tinha também, em Nossa Senhora, né.

Todos os momentos, toda a aflição, todo o problema, toda angústia, tudo o que tiver, é só rezar, gente. Reza a Salve Rainha e apega com ela. Porque a fé dela era inabalável.

Irmã Benigna que proteja vocês... Está sempre presente nas nossas vidas!

 

Veja a entrevista da Dona Eni Barbosa por completo no canal do Youtube da Irmã Benigna

 

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