Irmá Benigna

Reportagem Especial

Entrevista com a Dra. Cleusa Maria Vieira Miguel e o Sr. Jaime Miguel

Data: 16/08/2022

Edição: 84

1) Dra. Cleusa, pode nos contar como conheceu a Irmã Benigna e o que mais chamou sua atenção nesse primeiro momento? 

“Eu era estudante de medicina e trabalhava com o doutor Múcio Magalhães, era assistente dele. Foi nessa época, que eu conheci a Irmã Benigna, que era cliente dele. Quando ela chegava no consultório era uma festa, porque ela trazia um agrado para todo mundo. Ela tinha uma bolsa grande, ela ia tirando orações, dando para todo mundo e começava sempre a consulta com a oração da Salve Rainha. Isso iluminava o ambiente, a chegada dela.

 

2) Na sua convivência com a Irmã Benigna nesse período, houve alguma passagem no consultório que a marcou?  

“A gente, como médico, sabia que era grave a doença dela, mas ela não se importava com isso não. Ela ficava numa tranquilidade tão grande, que passava para a gente também essa tranquilidade. Um fato ocorreu, e fiquei muito preocupada, porque, uma vez, ela não estava bem; ela tinha um problema cardíaco grave, com fibrilação, o coração saía do ritmo, e ela precisava se internar. Mas, ela ficou no consultório, e complicou. Foi ficando e, quando já foi dando mais de meia noite, o doutor Múcio disse: ‘Olha, devemos levá-la para internar. Ela não pode voltar para casa’. Mas não tinha nem elevador no prédio mais, só tinha um garagista lá embaixo. Um porteiro, que não sabia que estávamos no prédio, desligou os elevadores. A gente teve que descer com ela numa cadeira, passando mal, e não tinha para onde levá-la, porque não encontramos vaga. A única vaga que se encontrou foi na Santa Casa, onde tinha um quarto com a irmã dela, Maria de Lourdes, que estava internada. Então, a gente passou a noite com ela, ali. Mas, passamos a noite com ela rezando. Aquele tratamento que foi dado pelo doutor Múcio, surtiu resultado e, logo depois, ela pôde ter alta e ir para casa”.

 

3) A fé da Irmã Benigna era inabalável. Dra. Cleusa, a senhora pôde acompanhar de perto a fragilidade de sua saúde, presenciando inclusive, o momento em que ela precisou ser submetida a uma cardioversão. Poderia nos contar como tudo aconteceu?

“Ela tinha um problema cardíaco grave. O coração sai fora do ritmo, ele bate num outro ritmo. Isso tem consequências, porque pode provocar até uma trombose e uma embolia. Ela sabia disso, e sabia que precisava corrigir esse ritmo fora, do coração. Então, ela internou no Prontocor. Internou, mas não queria muito fazer. Eu tenho a impressão que ela sabia que precisavam dela aqui mais um tempo e ela queria concluir a obra dela. E a obra que ela tanto almejava era a construção da Capela e da Gruta, lá em Lavras, e cuidar dos velhinhos dela, dos velhinhos do Asilo Lar Augusto Silva, deixá-los numa melhor situação. Então, ela acabou se internando, porque precisava, ela estava correndo risco. O tratamento é um choque que é dado no coração. O choque paralisa o coração e depois dá um outro choque, para que ele volte a bater no ritmo normal, no ritmo que se esperava. Então, quando tudo estava pronto, o anestesista, o médico que ia fazer a cardioversão, os aparelhos, as enfermeiras, eu estava junto. Na hora que o anestesista quis começar, ela falou assim: ‘Um momento, vamos rezar uma Salve Rainha antes de fazer esse aparelho’. Dentro do CTI, ela segurou a mão de todos. Nós demos as mãos e começamos a rezar a Salve Rainha. Nisso, o monitor já estava ligado no coração dela, foi chegando no nível normal, sem que se desse o choque. Então a gente se olhou e falou: como que pode? Ela já estava internada há alguns dias para fazer esse procedimento e ela conseguiu que se normalizasse a parte cardíaca dela, sem ter que se submeter àquele tratamento. Então isso, nos demonstrou o poder da fé dela, o poder da Salve Rainha e a certeza que ela tinha que, aquele momento, não era o momento dela.”

 

4) Apesar das diversas enfermidades que sofria, nada era obstáculo para que a Irmã Benigna cumprisse sua missão a serviço de Deus e dos irmãos. Como a senhora percebia isso na forma de agir da Irmã Benigna?

“Doença nenhuma atrapalhou ela, nada das que ela tinha, chegou a impedir que ela fizesse o apostolado dela. Ela ia para todo lugar onde era necessária, onde era necessário que ela fosse. Ela ia para todo lugar, com a dificuldade que ela tinha com o corpo, e isso nunca foi empecilho para ela. Então, a gente tinha até a impressão que ela não tinha nada, que ela era muito saudável, e a gente sabia que não era, né!?”

 

5) Mesmo nas coisas mais simples do dia a dia, Irmã Benigna ensinava a todos o caminho da Fé. Poderia relatar algum desses momentos, percebidos em sua convivência com ela, no exercício da sua profissão?

“Depois que formei, montei um laboratório e fazia os exames dela, colhia o sangue dela. Essas coletas eram sempre muito difíceis. Ela tinha as veias muito delicadas, profundas. Mas ela chegava numa tranquilidade, falando assim: ‘Olha, vai dar tudo certo! Nós vamos rezar a Salve Rainha e a veia vai aparecer’. E aparecia mesmo. Então, onde não tinha percebido a veia, eu a encontrava. Ela esteve muitas vezes no meu laboratório e acabou sendo nós que nos privilegiamos com a presença dela lá. Todo mundo que estava aguardando, recebia um carinho dela, especial. Os funcionários, ela tinha muito cuidado com todos eles, e para com meu marido, que também trabalhava comigo na época. Ela foi uma benção para nós. Sempre tinha uma lembrancinha para todo mundo, sempre tinha uma oração que ela distribuía. Ela foi uma benção na nossa vida.”

 

6) Irmã Benigna tinha muitos dons e virtudes, ia ao encontro daqueles que necessitavam de amparo e orações. Esquecendo-se de si e de suas necessidades, conduziu muitas pessoas a Deus e Nossa Senhora. A senhora pôde observar essas conversões também no meio médico?

“Os que eu tenho convivência, assim, mais próxima, todos eles estão convertidos. Todos eles acreditam muito nela, e sentiram em suas vidas as mudanças, com a presença dela. Uma coisa que me encantava muito nela era a sensibilidade dela. Irmã Benigna tinha uma sensibilidade para as coisas. Ela percebia quando você precisava dela, não precisava da gente chamar não. Ela aparecia e percebia que a gente precisava dela. Ela percebia as coisas. Percebia quando eu tinha algum problema, e logo se apresentava, para tentar uma solução, através de Nossa Senhora. Então, lá no meu serviço, isso eu contei no livro, no meu serviço tinha um quadro grande, bem na frente do microscópio que eu trabalhava, e ela pôs o retratinho dela lá. Aí, tinha uma Nossa Senhora de Fátima lá em cima, mas o olhar dela ia direto para Nossa Senhora de Fátima. Era uma coisa, assim, que me impressionava muito, porque você começava a rezar para ela, você acabava em Nossa Senhora. E eu acho que era o que ela queria mesmo. Ela queria que a atenção fosse toda para Nossa Senhora, né!?”.

 

7) Irmã Benigna levou muitas famílias à conversão. Pode nos falar um pouco sobre o que representou a convivência com ela, para a sua vida e de sua família?

“Eu casei logo depois que formei. Eu a conheci, era estudante ainda, e não tinha me casado. Ela gostava muito do meu marido. Ela vinha, e ele também se sentia muito à vontade com ela, acabou seu amigo. Ela vinha, não tanto na minha casa, mais no meu serviço, mas sempre que podia, vinha. Então, ela esteve aqui em casa numa época e cantou. Nós até gravamos ela cantando ‘Peixe Vivo’, foi uma tarde agradável. Tomou lanche conosco. A gente levava ela, depois, no Colégio da Piedade. Quando a minha filhinha ia nascer, ela fez questão de me dar o terço dela. Tirou o terço, o mesmo que ela rezava, do bolso e me entregou. Esse terço! Ela marcou muito a minha vida, tanto a profissional, como a minha vida de família, de mãe, de esposa. Ela sempre me incentivou muito, na criação das minhas filhas. Ela foi uma pessoa presente na minha vida e que estimulou a minha fé. Ela me estimulou, me incentivou e me deu a certeza de que eu poderia conseguir o que eu quisesse, com a oração e com a fé. Então, é um legado que ela deixou, e que eu estimulo as pessoas a buscarem, através da devoção, da oração da Salve Rainha, da devoção a Nossa Senhora e por intermédio, por intercessão da Irmã Benigna.”

 

8) A oração, de forma especial a Salve Rainha, marcou a caminhada da Irmã Benigna e a vida dos seus amigos e devotos. Depois do seu falecimento, essa oração e também a Novena de Nossa Senhora do Rosário de Pompéia e a devoção às 90 Salve Rainhas, ensinadas por ela, têm sido rezadas por muitas pessoas. Como a senhora percebe a importância desse ensinamento em sua vida?

“Toda vez que eu tinha uma dificuldade em diagnóstico, em coleta, era a Salve Rainha que me salvava. Então, isso ficou comigo. Até hoje, o que eu preciso, eu rezo a Salve Rainha. Tudo o que eu preciso, eu continuo rezando as Noventa Salve Rainhas, todo dia 16, e a Novena também. Eu tenho feito essa novena. Eu estou precisando de uma graça importante, e eu tenho certeza de que ela está conduzindo.

Essa novena é muito importante. Eu sei de muitas pessoas que têm recebido graças grandiosas, através da reza da novena.”

 

9) Muitos são os relatos de graças alcançadas através da intercessão da Irmã Benigna. A senhora poderia nos relatar uma das graças que tenha alcançado?

“Eu, agora recente, tive um diagnóstico de um tumor no estômago. Esse tumor deveria ser operado, naturalmente, tinha que ser operado, mas, ele tinha 98% de chance de ser maligno e 2% de chance de ser benigno. Então, alguém da Associação me ligou, por coincidência, nas vésperas d’eu fazer essa cirurgia, de ter esse diagnóstico final, e eu pedi que rezasse. A pessoa que me ligou, falou: ‘A senhora está precisando de oração? Vou pôr o nome da senhora nas intenções’. Falei: ‘então põe, porque eu estou precisando’. E para essa cirurgia, os médicos, como acreditavam que era maligno, fizeram três biópsias antes da cirurgia. Todas três dando negativo. Eles não acreditavam: ‘Vai ter que operar, retirar o tumor’. Nós retiramos. Amanhã faz quatro meses que eu fiz a cirurgia. O tumor inteiramente benigno. Quer dizer, em 2% de chance, o meu foi benigno. Então, eu credito isso muito à Irmã Benigna, porque eu entreguei para ela. Falei: a senhora vai cuidar do meu... Se ainda precisarem de mim aqui, vou ter sucesso nessa cirurgia. E realmente foi um sucesso. Uma cirurgia grande, com nove horas de duração, mas um tumor benigno.”

 

10) Em vida, pensando na proteção de todos, Irmã Benigna fazia o que chamava de ‘Relíquias’, pequenos saquinhos de tecido que continham orações fortíssimas, que dava às pessoas, orientando que as usassem em suas roupas, casas, carros, locais de trabalho, para livrá-las de males e perigos. A senhora se recorda disso?

“Eu tenho a relíquia, eu não ando com ela no corpo, eu ando com ela na bolsa. Um dia ela falou comigo: ‘Sua bolsa está bem protegida!’. Porque, às vezes, era difícil para mim pôr no corpo. Mas eu tenho essa relíquia dela. Agora, um caso que talvez já tenha sido contado aí também, de um filho do doutor Múcio: ele tinha a relíquia, ele andava com ela no carro, e teve um acidente com ele, aqui em Belo Horizonte. Ele bateu o carro e teve perda total. O rapaz não teve nada e a relíquia também ficou intacta dentro do porta-luvas do carro. Então é a presença dela. O rapaz não teve nada, ele não teve nem um arranhão. E o carro deu perda total. Assim, não atropelou ninguém, não teve mal com outras pessoas; você vê que essa relíquia é muito poderosa”.

 

11) A senhora conviveu com a Irmã Benigna também na época em que ela prestava serviço no Lar Augusto Silva, em Lavras, pois ela vinha a Belo Horizonte com frequência, para conseguir ajuda para o Asilo e para tratamento médico. O que a senhora se recorda dessa época?

“Ela tinha muito cuidado com aqueles velhinhos. Ela fazia questão das maçãs mais bonitas, das roupas novinhas, dos moletons para levar. Então, no fim do ano, a gente sempre juntava e ela arranjava um caminhão para levar. Era uma festa! Esses velhinhos tiveram essa oportunidade maravilhosa. Quando você relê a vida dela, você vê a dedicação que ela teve em toda comunidade que ela passou. Eu fui na inauguração da gruta. Fomos lá várias vezes. Várias vezes, a gente já foi de carro, a gente já foi de ônibus, com o pessoal da Associação. Algumas coisas me impressionavam muito na época. Sempre tinham uns almoços muito bons, que o pessoal de Lavras fazia. Uma recepção muito boa. Ia sempre muita gente. Uma coisa que me impressionou muito, foi que na inauguração da gruta, tinha muita gente, a minha filha tinha um aninho e ela estava com a babá.  Elas nunca tinham ido lá, e ela sumiu. Eu comecei a procurar, ela desapareceu. No meio das pessoas, eu procurava, não tinha ninguém. Mas Irmã Benigna percebeu que eu estava aflita, procurando a minha filha. Ela chegou até a mim e falou: ‘Fica tranquila, daqui a pouquinho ela aparece’. E apareceu mesmo.”

 

12) Irmã Benigna morreu com fama de santidade. Grande foi o número de amigos e devotos que participaram do seu velório e enterro. O que pode nos contar dos fatos que a marcaram neste dia?

“Eu tenho uma colega, doutora Carmem, que acompanhou isso, porque a Carmem estava acompanhando ela no hospital. E ela me ligou falando: ‘Nossa Irmã faleceu’. Então, foi assim uma coisa brutal até, porque a gente tinha a segurança de que ela ia se recuperar, mas não teve jeito. Mas ela sabia a hora dela. Ela concluiu aquilo que ia concluir aqui nessa terra. E a bondade dela continua, através dessas tantas graças, que continuamos a receber por ela, através dela.

 Olha, o bairro Calafate, a rua Oeste, que eu acho que chama, e a Capela foram pequenas para a quantidade de gente que tinha ali. Na igreja não se conseguia entrar, de tanto devoto, de tanta gente. Ela já confidenciou conosco, às vezes, das dificuldades que ela tinha com as próprias colegas, porque ela era tão querida, tão procurada que incomodava. Incomodava às pessoas o carinho que tanta gente tinha com ela.”

 

13) Por sua vivência ao lado dela, em que o seu legado de vida poderia ajudar o mundo (indivíduo, família, Igreja e sociedade) a superar os problemas que nos afetam nos dias de hoje? Poderia dirigir algumas palavras para aqueles que não tiveram a oportunidade de conhecê-la, e que estão passando por problemas e aflições?

“Se apeguem a ela, porque é uma intercessora incrível. Ela tem um canal direto, agora já está lá no céu. O canal é face a face. Mas, através dela, a devoção, a fé nossa, é em Deus, é no Espírito Santo e em Jesus e Maria, mas, uma intercessora como Irmã Benigna nos ajuda a chegar até Eles. Na nossa pequenez, é só através de alguém que possa nos guiar, nos levar, levar nossas orações, levar as nossas necessidades até o Pai. Confiem nela, porque ela não nos abandona.”

 

14) Sr. Jaime Miguel, pode nos contar como conheceu a Irmã Benigna?

“A Cleusa já a conhecia anteriormente e falava muito da Irmã Benigna, gostava demais dela. Eu falei: ‘vamos conhecer’!? Católico que sou também, muito católico, devoto de São Geraldo, falei: ‘Vamos conhecê-la. Vou até lá, ou você traz ela aqui’. Ela trouxe. Mas aqui, ela se sentiu em casa, foi uma coisa impressionante. Ela falou: ‘Gente, que alegria poder ficar aqui. Eu posso ficar mais um pouquinho?’ – ‘Pode até morar aqui se senhora quiser! Não precisa nem perguntar!’ Então a gente ficou, assim, mais íntimo, exatamente dessa amizade, desse amor que ela nutria pela Cleusa, eu peguei um pedacinho para mim também”.

 

15)  Durante a sua convivência com ela, o que mais chamava a sua atenção?

“Olha, com Irmã Benigna sempre foram as orações. Ela sempre rezava. Lá no laboratório da Cleusa, ela sempre gostava de chegar, dar as mãos para rezar. Mas eu fazia questão de dar a mão a ela, isso eu não abria mão. Ou da direita ou da esquerda. Mas aquele ladinho ali era meu, ninguém pegava. Tinha uma pessoa, eu falava: ‘dá licença’? E entrava, entrava no meio. Eu sempre gostei, tive o privilégio que Deus me concedeu, esse privilégio de poder orar junto com ela. De mão dada com ela. Eu acho isso para poucos. Mas é uma maravilha! Gostei! Quando eu lembro disso, agora então, eu fico feito doido quando eu lembro disso: que foi uma coisa maravilhosa na minha vida!”

 

16) Sr. Jaime, como Irmã Benigna influenciou a sua vida?

“Em tudo de bom! Porque mesmo estando ruim, eu convoco ela, e a coisa melhora. Ela sempre abrandou, sempre diminuiu as adversidades da vida, que a gente tem, todo mundo tem, então ela sempre esteve presente e sempre ajudando, melhorando e trazendo um voto de confiança para a gente. Então nunca desanimava. Por quê? Porque eu tenho a Irmã Benigna. Então não desanimo. Enfrento o que for preciso. Enfrento um exército, que eu tenho certeza de que ela vai me ajudar. Nunca deixou de ajudar. Nunca.”

 

17) Sr. Jaime, poderia dirigir algumas palavras àqueles que estão conhecendo agora a devoção à Irmã Benigna?

“Melhor coisa do mundo que eles podiam ter é a amizade dela, a companhia dela ao lado, porque ela nunca falha com a gente. Você pediu com fé, devoção, você consegue. Tenham fé e creditem a ela. Peçam a ela, porque ela vai creditar para a gente. Tenho certeza, basta ter fé, contrição e pedir. Pronto, resolvida a questão. Ela é uma santa verdadeira. Eu falo isso com fé, ela é uma santa.”

 

18) Através da fé, Irmã Benigna vencia todas as dificuldades. Com suas orações, exemplos e palavras, ensinava a todos a fazerem o mesmo, sempre confiando em Deus e Nossa Senhora. Dra. Cleusa e Sr. Jaime, poderiam compartilhar algum dos conselhos que a Irmã Benigna dava a vocês?   

(Dra. Cleusa) “Uma coisa que ela sempre falava para a gente, era para unir a família, pela união da família. ‘Reze’. Isso nós fazemos questão. Hoje a gente faz isso. A gente reza todos os dias às seis horas. A gente reza a Hora do Angelus, reza o Evangelho do dia e reza também a Salve Rainha. E quando termina a Salve Rainha, eu acho muito bonitinho porque o Jaime fala: ‘Irmã Benigna intercedei por nós, Irmã Benigna esteja presente em nossa vida, continue presente na nossa vida’. Então, a união da família foi uma coisa que ela fez. Eu estava aborrecida, chateada, ela falou assim: ‘Não se preocupe, a sua família vencerá!’ E realmente é isso que a gente tem percebido.”

(Sr. Jaime) “Porque nem sempre a gente pode proteger os filhos, como a gente quer. Mas ela protege sempre. Então, eu tenho confiança e convicção disso. Eu não preciso estar ali presente. Basta eu pedir à Irmã Benigna, ela abranda as coisas para gente, sempre foi assim, tenho certeza.”

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